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1.
Arq. bras. oftalmol ; 74(6): 417-421, nov.-dez. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613441

ABSTRACT

OBJETIVOS: Determinar a efetividade e a toxicidade do ganciclovir 0,15 por cento gel no tratamento de ceratoconjuntivites adenovirais e na prevenção de complicações tais como infiltrados corneanos, membranas ou pseudomembranas conjuntivais. MÉTODOS: Ensaio clínico duplo-cego, intervencionista, randomizado. Os 33 pacientes com diagnóstico clínico de ceratoconjuntivite adenoviral com início dos sintomas há menos de cinco dias foram randomizados em dois grupos: Grupo 1 (tratamento) com 19 pacientes que usaram ganciclovir e Grupo 2 (controle) com 14 pacientes que usaram lágrima artificial sem conservante. Todos pacientes responderam a um questionário de sinais e sintomas e foram submetidos a um exame oftalmológico. No 6º dia de tratamento responderam ao mesmo questionário por telefone e no 10º dia foram reavaliados pelo mesmo examinador e responderam novamente ao questionário. Os sinais e sintomas foram comparados. Para análise estatística foi utilizado os testes T de Student, Mann-Whitney e Wilcoxon, com significância estatística p<0,05. RESULTADOS: Tendência de melhor resposta no grupo tratamento em relação à percepção pelos pacientes, além da melhora mais rápida desse grupo em relação ao grupo controle (p=0,26). Houve menor transmissão para o olho adelfo (p=0,86) e para pessoas do convívio (p=0,16) no grupo tratamento. Comparando os dois grupos não houve diferença estatística em relação aos sintomas e sinais da conjuntivite. Comparando isoladamente cada grupo entre o pré-tratamento e no decorrer do tratamento, observou-se melhora estatisticamente significativa da dor, prurido e fotofobia apenas no grupo tratamento. Ganciclovir não mostrou toxicidade e teve maior tolerância pelos pacientes. Não houve diferença significativa no aparecimento de complicações da conjuntivite entre os dois grupos. CONCLUSÕES: O estudo evidenciou uma tendência à melhora mais rápida dos sinais e sintomas dos pacientes tratados com ganciclovir em relação ao grupo ...


PURPOSE: To evaluate the efficacy and the toxicity of 0.15 percent ganciclovir gel in the treatment of adenoviral conjunctivitis and in preventing ocular complications after adenoviral conjunctivitis, such as corneal infiltrates and pseudomembranes. METHODS: Double blind, interventional and randomized clinical trial. Thirty-three patients with clinical diagnosis of adenoviral conjunctivitis with onset of symptoms for five or less days were randomized in two groups: Group 1 (treatment) with 19 patients used ganciclovir gel and Group 2 (control) with 14 patients used artificial tears without preservative. Patients answered a questionnaire of signs and symptoms and were submitted to an ophthalmologic exam. On the 6th and 10th days of treatment they answered the same questions and were re-examined by the same ophthalmologist. Signs and symptoms were compared. T Student, Mann-Whitney e Wilcoxon tests were used to statistical analysis. RESULTS: Trend of better response in the treatment group in relation of patients' perception, besides faster improvement of this group compared to the control group (p=0.26). There were lower transmission to the fellow eye (p=0.86) and to people living together (p=0.16) in the treatment group. No statistical difference related to signs and symptoms of conjunctivitis were found comparing both groups. We observed statistical difference in pain, itch and photophobia only in the treatment group, comparing each group alone. No toxicity and more tolerance of the ganciclovir were observed. There was no statistical difference in the ocular complications after conjunctivitis between both groups. CONCLUSIONS: This study showed trend of better and faster response of the signs and symptoms of the patients treated with ganciclovir compared with the control group, but with no statistical significant. These results need to be confirmed by additional studies, with more patients and longer follow-up. Clinical Trails.gov: NCT01349452.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Adenovirus Infections, Human/drug therapy , Antiviral Agents/administration & dosage , Conjunctivitis, Viral/drug therapy , Ganciclovir/administration & dosage , Keratoconjunctivitis/drug therapy , Adenovirus Infections, Human/diagnosis , Conjunctivitis, Viral/diagnosis , Double-Blind Method , Keratoconjunctivitis/diagnosis , Treatment Outcome
2.
Arq. bras. oftalmol ; 74(5): 348-351, set.-out. 2011. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-608407

ABSTRACT

PURPOSE: To determine if the corneal epithelium prevents the collagen cross-linking effect. Using immunofluorescence microscopy after CXL, we indirectly analyzed the role of the epithelium as ultraviolet-A (UVA) shield as well as a barrier to riboflavin penetration. METHODS: Fifteen freshly enucleated porcine eyes were divided into 3 groups. The corneal epithelium was kept intact in all groups. Five eyes served as control (Group 1). On group 2, eyes received tetracaine anesthetic drops and topical 0.1 percent riboflavin solution (10 mg riboflavin-5-phosphate in 10 mL 20 percent dextran-T-500). On Group 3, riboflavin was injected into the anterior chamber to allow penetration of the drug through the endothelium. Groups 2 and 3 were exposed to UVA (365 nm, 3 mW/cm²) for 30 minutes. Ultra-thin sections (8 µm) of the corneas were stained with anti-collagen type I and DAPI (4,6-diamidino-2-fenilindole dihydrocloride) and analyzed with fluorescence microscopy. RESULTS: Corneas treated with UVA irradiation and intracameral injection of riboflavin (Group 3) showed greater pattern of collagen organization compared to groups 1 (Control) and 2 (riboflavin and tetracaine eye drops). A yellow stromal staining, which represents the riboflavin diffusion into the stroma, was only observed in eyes injected with riboflavin into the anterior chamber. CONCLUSION: Using immunofluorescence microscopy in porcine corneas, we demonstrated that the corneal epithelium reduces the effectiveness of CXL by preventing the penetration of the drug and not by limiting the UVA transmittance. An inadequate intrastromal concentration of riboflavin may impair CXL effect.


OBJETIVO: Determinar se o epitélio corneano pode impedir ou diminuir o efeito do tratamento com "cross-linking" (CXL). Por meio de microscopia por imunofluorescência, foi indiretamente analisado o efeito do epitélio como escudo aos raios ultravioleta-A (UVA), assim como barreia à penetração da riboflavina. MÉTODOS: Quinze olhos enucleados de porcos foram divididos em 3 grupos. O epitélio corneano foi mantido intacto em todos os grupos. Cinco olhos serviram como controle (Grupo 1). No grupo 2, os olhos foram instilados com colírio anestésico de tetracaína, assim como colírio de riboflavina 0,1 por cento (10 mg de riboflavina-5-fosfato em 10 ml de dextran 20 por cento T-500). No grupo 3, solução de riboflavina foi injetada na câmara anterior para permitir a penetração da droga através do endotélio. Os grupos 2 e 3 foram então expostos à radiação UVA (365 nm, 3 mW/cm²) por 30 minutos. Subsequentemente, cortes ultrafinos (8 µm) das córneas foram marcados com anticolágeno tipo I e DAPI (4,6-diamidino-2-fenilindole dihydrocloride) e analisados com microscópio de imunofluorescência. RESULTADOS: As córneas que receberam injeção intracameral de riboflavina e foram irradiadas com UVA (Grupo 3) mostraram um padrão maior de organização das fibras de colágeno em relação aos grupos 1 (Controle) e 2 (instiladas com colírio anestésico e de riboflavina). Macroscopicamente, a coloração amarelada do estroma, que representa a difusão da riboflavina, foi apenas observada nos olhos que receberam riboflavina intracameral. CONCLUSÃO: Foi demonstrado, através de microscopia por imunofluorescência em córneas de porcos, que o epitélio corneano íntegro diminui a efetividade do CXL por reduzir a penetração da riboflavina, e não por impedir a penetração dos raios UVA. Uma concentração intraestromal inadequada de riboflavina limita o efeito do tratamento.


Subject(s)
Animals , Epithelium, Corneal/drug effects , Epithelium, Corneal/radiation effects , Photosensitizing Agents/pharmacokinetics , Riboflavin/pharmacokinetics , Cross-Linking Reagents , Collagen Type I/drug effects , Collagen Type I/radiation effects , Microscopy, Fluorescence , Swine , Ultraviolet Rays
3.
Arq. bras. oftalmol ; 67(2): 289-293, mar.-abr. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362258

ABSTRACT

OBJETIVOS: 1. Verificar a capacidade de cola do adesivo biológico de fibrina quando utilizado para reduzir o arco de contato do músculo reto superior com a esclera de coelhos. 2. Comparar a redução da função do músculo reto superior tratado com a função do músculo reto superior contralateral, utilizado como controle. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 30 coelhos, 60 olhos. Em cada coelho, realizou-se mioescleropexia posterior com adesivo biológico em um dos olhos (30 olhos), enquanto o outro serviu como controle (30 olhos). Todos os animais foram sacrificados após 60 dias pós-operatórios. Avaliaram-se a hipofunção muscular e o tamanho da aderência mioescleral produzida imediatamente pela cirurgia e após 60 dias. RESULTADOS: O coágulo de fibrina formou-se imediatamente à sua aplicação no músculo, e as fibras musculares apresentaram-se aderidas em poucos segundos à esclera. Todos os olhos operados com adesivo bio-lógico de fibrina demonstraram hipofunção muscular após 60 dias, quando comparada ao músculo contralateral. O tamanho do coágulo formado inicialmente, relacionado às medidas obtidas após 60 dias, demonstrou uma porcentagem de redução de 28,48 por cento e uma correlação ascendente e positiva (r=0,367204), porém fraca, elucidando a existência de múltiplas variáveis influenciando nessa redução. Não houve sinais de hiperemia, secreção conjuntival, ou qualquer outra complicação atribuída à cirurgia, ao final de 60 dias. CONCLUSAO: O adesivo biológico de fibrina provoca adesão músculo-escleral, encurtando o arco de contato, ocasionando a hipofunção desejada. A aplicação do adesivo facilita a mioescleropexia posterior, evitando a possibilidade de perfuração ocular.


Subject(s)
Animals , Male , Rabbits , Fibrin Tissue Adhesive , Oculomotor Muscles/surgery , Suture Techniques
4.
Rev. méd. Paraná ; 61(1): 24-29, jan.-jun. 2003. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-387535

ABSTRACT

A degeneração macular senil é a principal causa de cegueira legal em vários países do mundo ocidental e, atualmente, a maior causa de perda de visão em pessoas acima de 50 anos. Este trabalho foi realizado com a finalidade de determinar a segurança e a eficácia, alongo prazo, da terapia fotodinâmica associada à Verteporfirina em pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Oitenta e um pacientes com DMRI foram submetidos à injeção de Verteporfirina (Visudyne), com subsequente aplicação de laser com comprimento de onda de 690nm durante 83 segundos. Tais pacientes foram subdivididos em grupos de acordo com o padr-o angiográfico da membrana neovascular subretiniana (MNVSR) em: membranas clássicas ou predominantemente clássicas ou ocultas e analisados quanto à sua regressão ou não, bem como quanto à acuidade visual pré e pós-tratamento. Dos 81 olhos estudados, houve sinais de regressão em 79 (97,53 por cento) deles. Em 2 (2,47 por cento) pacientes, não houve regressão da membrana. Um deles possuía MNVSR com padrão angiográfico do tipo oculto e no outro a membrana era predominantemente clássica, porém muito espessa e extensa, não havendo alterações de suas características. Ocorreu recidiva em 39 (48,15 por cento) olhos. Houve melhoria da visão em 35 (43,21 por cento) pacientes; em 36 (44,44 por cento) pacientes manteve-se nos mesmos valores pré-tratamentos; e em 10 (12,34 por cento) houve piora da acuidade visual. O seguimento variou entre 24 e 36 meses. Através desse estudo vemos que a Terapia Fotodinâmica é um bom método para controle da degeneração macular relacionada à idade, principalmente quando a lesão possui componente clássico e não oculto


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Photochemotherapy , Recurrence , Visual Acuity , Macular Degeneration/therapy , Lasers , Corneal Neovascularization
5.
Rev. méd. Paraná ; 59(2): 5-12, jul.-dez. 2001. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-315384

ABSTRACT

A degeneraçäo macular senil é a principalcausa de cegueira legal em vários países do mundo ocidental e, atualmente, a maior causa de perda de visäo em pessoas acima de 50 anos. Este trabalho foi realizado com a finalidade de determinar se a terapia fotodinâmica com Verteporfirina pode reduzir com segurança o risco de perda de visäo nos pacientes com neovascularizaçäo coroideana com Degeneraçäo Macular Relacionada à Idade (DMRI). Trinta e cinco pacientes com DMRI foram submetidos à injeçäo de Verteporfirina (Visudyne), com subseqüente aplicaçäo de laser, de comprimento de onda de 690 nm, durante 83 segundos. Tais pacientes foram analisados quanto à acuidade visual pré e pós-tratamento, bem como quanto à regressäo ou näo da membrana neovascular. Dos 35 olhos estudados, a Membrana Neovascular Subretiniana (MNVSR) mostrou sinais de regressäo em 29 (82,86 por cento) deles. Nestes olhos a membrana era do tipo clássica ou predominantemente clássica. Em 6 (17,14 por cento) pacientes, näo houve regressäo da membrana. Quatro deles possuíam MNVSR com padräo angiográfico do tipo oculto e em 2 olhos a membrana era predominantemente clássica, porém muito espessa e extensa, näo havendo alteraçöes de suas características. Ocorreu recidiva em 11 (31,42 por cento) olhos. Houve melhora da visäo em 18 (51,42 por cento) pacientes; em 14 (40 por cento) pacientes manteve-se nos mesmos valores pré-tratamento; e em 3 pacientes houve piora da acuidade visual.A través desse estudo vemos que a Terapia Fotodinâmica é um bom método para controle da degeneraçäo macular relacionada à idade, principalmente quando a lesäo possui componente clássico e näo oculto. O seguimento desses pacientes, entretanto, ainda é muito pequeno para que conclusöes de mais longo prazo possam ser tiradas


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Photochemotherapy , Macular Degeneration , Choroidal Neovascularization/therapy , Retinal Diseases/therapy
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